Santa Cruz, Bolivia, 19 Mar. - O presidente boliviano, Evo Morales, subscreveu nesta sexta-feira, 19, nesta cidade, que Cuba é exemplo de direitos humanos e uma das provas é a colaboração incondicional que presta a outras nações nas esferas de saúde e educação, entre outras.
Depois de participar de um ato para comemorar a realização de 500 mil operações da vista na Bolivia como parte da Operação Milagre, o estadista se somou aos firmantes de um documento que circula encabeçado por intelectuais, acadêmicos, lutadores sociais, pensadores críticos e artistas da Rede Em Defesa da Humanidade, da qual é fundador, anunciou a agência Prensa Latina.
Esse texto foi subscrito na Bolívia pelo cineasta Jorge Sanjinés, os jornalistas e analistas políticos Hugo Moldiz, Rafael Puente e Alejandro Dausá, o representante do Partido Comunista, Marcos Domich, e Reemberto Cárdenas, em nome do Movimento de Solidariedade com Cuba, entre outros profissionais.
Interrogado sobre o tema durante a recente visita a Bolívia do presidente uruguaio, José Mujica, o presidente Morales instou a perguntar ao capitalismo e aos Estados Unidos de suas intervenções armadas e bases militares como a causa de tantas mortes de inocentes e danos à Mãe Terra.
O documento “Em Defesa de Cuba” também assinala que a pressão econômica e a campanha midiática aos quais está sendo submetida a nação caribenha, ainda antes da morte do preso comum Orlando Zapata, constituem um atentado contra os direitos humanos e políticos de um povo que decidiu trilhar um caminho diferente.
Evo Morales já havia ressaltado anteriormente que apesar de ser o país mais bloqueado por Washington, Cuba é o país mais solidário do mundo.