Cuba

Campanha pela libertação dos patriotas cubanos presos nos EUA

Um milhão de assinaturas pelos Cinco - Está em curso uma campanha de recolha de assinaturas pela libertação dos cinco patriotas cubanos presos nos EUA. O objectivo é fazer chegar à Casa Branca um milhão de reclamações a favor da correcção de uma injustiça que se arrasta desde 1998.

Fonte: AVANTE

A iniciativa solidária realiza-se no âmbito europeu e no quadro do movimento internacional de solidariedade para com Cuba e com Gerardo Hernández, René González, Antonio Guerrero, Ramon Labañino e Fernando González, condenados a penas que vão desde os 15 anos à pena perpétua.

O objectivo é que um milhão de pessoas subscreva o manifesto onde se exige ao presidente norte-americano, Barack Obama, que devolva imediatamente à liberdade os antiterroristas cubanos vítimas de um processo político.

No texto aberto à subscrição sublinha-se que os processos judiciais decorreram sem as devidas garantias ou sem que tenha sido feita prova cabal das acusações, factos reconhecidos pela magistratura dos EUA e pelo Comité de Detenções Arbitrárias das Nações Unidas.

Ao fim de mais de 12 anos de inquebrantável defesa das suas convicções, os Cinco conquistaram o reconhecimento global como lutadores antiterroristas. O seu único crime foi terem denunciado junto das autoridades competentes as acções terroristas que algumas pessoas e organizações planeavam contra o povo cubano em território norte-americano, desvendando operações que, inclusivamente, colocavam em causa a segurança dos cidadãos dos EUA, refere-se ainda.

Acresce que, desde a sua detenção, aos Cinco têm sido aplicadas medidas de encarceramento especialmente rigorosas, tais como prolongados períodos de permanência na solitária ou negação contínua das visitas aos respectivos familiares, situações que violam grosseira e repetidamente as próprias leis norte-americanas e as mais elementares disposições relativas aos Direitos Humanos.

O presidente dos EUA pode e deve ordenar a liberdade de Gerardo, René, Antonio, Ramon e Fernando, conclui-se no documento.

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