Cuba despreza a mentira
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Cuba despreza a mentira


Por Freddy Pérez Cabrera
Fonte: SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL

Como denunciou a Nota Informativa do Govierno Revolucionário, a morte por causas naturais de um cubano radicado em Vila Clara; continua sendo objeto de manipulação por parte das transnacionais da desinformação.
Testemunhos de familiares, de médicos especialistas e de pessoas do povo confirman que estamos diante de uma agressão mediâtica grosseira.

ROSA SOTO GARCÍA

Segundo relato de Rosa Soto García, irmâ do falecido, este padecia de varias enfermidades, entre as quais, gota, hipertensão arterial, enxaqueca e coração aumentado, razão pela cual vivia sob cuidados médicos há vários anos, reconheceu que Wilfredo levava uma vida desregrada e não cumpria as recomendações dos médicos que o atendiam.

“As informaçõs de que ele foi agredido é uma grande mentira. Não foi encontrada em seu corpo nenhuma marca de ferimento, o que confirma que essas acusações são invenções da propaganda contra-revolucionaria. Lamentamos muito esta campanha que vem causando uma grande dor sua familia” que, pelo contrario agradeceu toda a atenção médica que lhe foi dispensada.

“Divulga-se que estamos indignados, no en tanto, no dia do enterro, o filho de meu irmão, de apenas 14 anos, ficou tan enfurecido com a postura dos ‘dissidentes’, que exigiu que saíssem do cementerio”, afirmou Rosa.


DOUTOR RICARDO RODRÍGUEZ JORGE

Medelín Soto, sobrinha de Wilfredo, que a considerava como sua filha, também manisfetou grande surpresa pelo que considera uma campanha orquestrada. “Fui vê-lo no hospital e não constatei nenhum sinal de violência. Por outro lado, se lhe tivessem inflingido um único arranhão, ele teria me comunicado, pois eu era pessoa de sua enteita confiança”.


O estudante de Dereito, Yasmil Pérez Rodríguez, esposo de Medelín, que levou o paciente ao Hospital, afirmou que sexta-feira, dia 6, a filha de Wilfredo foi a sua casa, desesperada, pedindo-lhe que acompanhasse seu pai do médico. “Quando cheguei ele tinha sodorese, não sentia os pés, e tivemos que tirar-lo do quiarto, no 4º andar, em uma cadeira de rodas. Na consulta com Arnaldo Milián, foram realizados vários exames e lhe foi ministrado uma bateria de medicamentos, sem que houvesse uma resposta positiva. Com o agravamento do quadro, foi trnsferido para o CTI, onde faleceu”.

Yasmil acrecentou que esteve com o tio de sua esposa desde às 9:00h da manhâ de sexta- feira, dia 6, até o dia seguinte, tendo tido a oportunidade de conversar com ele, e ao levár-lo ao banheiro e tirar-lhe a roupa ñao constatou quaquer sintoma ou sinal de violência, em qualquer parte do corpo; se fossem verdadeiras as acusações que estão sendo denunciadas, certamente ele lhe teria contado, pois entre eles, não haviam segredos”.


YASMIL PÉREZ RODRÍGUEZ

No dia dos fatos que estão sendo denunciados, como uma “suposta” agresão física, Juan Walfrido esteve, como de hábito, por longas horas, em áreas do Parque Vidal, de acordo com muitas testemunhas, entre as quais um de trabalhadores por conta própia, que vendem flores no Parque, além de outros trabalhadores que prestam serviços naquela área, e qua deram depoimento sobre os acontecimentos ocorridos no dia 5, nos quais esteve envolvido o falecido.

Jorge Álvarez Cabrera, vendedor de flores, relatou que, cerca das 9:00h da manhã, escutou uma pessoa gritando consignas contra-revolucionárias e constatou que era Walfrido, a quem conhecia por vê-lo freqüentemente naquele local.

“Presenciei quando dois agentes da ordem pública, um deles, mulher, o conduziram à Patrulha, sem qualquer sinal ou gesto de violência, e Wilfredo entrou no carro sem esforço.” Recordo que por um instante o vi novamente no Parque, quando Wilfredo pediu-me fósforo, e ele retrucou que não fumava.


AMADO GÓMEZ RODRÍGUEZ

Amado Gómez Rodríguez, que também é vendedor de flores, assegurou que nesse dia, Wilfredo tinha um aspecto normal, com aparente fortaleza, sem qualquer sinal de “suposta” palidez, como alardeam os inimigos da Revolução.

Um pouco mais tarde, ele foi visto entrando em um restaurante, perto do Hotel Santa Clara Livre, onde fez um lanche, segundo afirmações de dois funcionários do estabelecimento.

Os sérios problemas de saúde de Juan Wilfredo Soto não començaram nesse dia, mas muito antes, de acordo com a opinião do Dr. Nestor Veja Alonso, especialista de 1º Grau de Medicina Interna, que desde 2008 atendia com freqüência o paciente.

Ele afirmou que este ano, Wilfredo deu entrada na sala de Medicina C afetado com um edema generalizado e com pressão alta. Os exames realizados detectaram uma cardiopatia dilatada,em estado avançado e bastante grave, além de gota e diabetes melitus, levando ao prognóstico de risco de vida.

O médico acrecentou que várias vezes, durante a consulta, ele apresentou quadro de disfunçao ventricular e hipertensão arterial, bem como taxas muito altas de triglicerídios, uma das causas mais freqüentes de pancreatite que, no seu caso, acabou provocando sua morte.

De acordo com os critérios do médico forense, que realizou a autópsia, Dr. Ricardo Rodríguez Jorge, com mais de 14 anos de experiencia nessa especialidade, a causa mortis foi uma pancreatite aguda, com focos de hemorragias, a nível do colo e do corpo pancreático, produto das patologias anteriores, que alteraram todos os parametros de descompensação.

O médico esclareceu que, na necrópsia, não foram encontrados sinais de violência, a nível interno ou externo, nem nos planos anterior ou posterior. Quanto ao examen craniano e colo estavam normais e o tórax apresentava pulmões típicos de um fumante inverado, com o coração aumentado de volume.

Quanto à versão da contra-revolução de “suposta” agressão, que pode ter provovado a pancreatite, o médico assegorou que isto é impossível, pois um trauma que atinja o pâncreas precisa ser muito grande, o que seria visível. Tanto os médicos como a própia família reconhecem que Juan Wilfredo não apresentava a menor mostra de contusão.

Com tantas evidências irrefutáveis, cabe perguntar como é possível continuarem as mentiras.. Não é suficiente o aval da Revolução de que em mais de cinco décadas, não se comproveu um único torturado, desaparecido ou assassinado?



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