Cuba
O presidente legitimo de Honduras, Manuel Zelaya, disse nesse sábado que a crise política gerada através do golpe de estado que foi vitima seu governo é uma lição para a comunidade internacional, pois demonstrou que necessário criar mecanismos efetivos que se opunham “aos que usurpam o poder à força”.
Em entrevista exclusiva concedida a Telesur, Zelaya assegurou que "a comunidade internacional está recebendo um desafio", com o caso de Honduras, pelo que insistiu em "criar mecanismos contra os que usurpam o poder a força".
Com respeito às acusações que tem surgido contra o governo da Nicarágua por recebê-lo e ao chamado "Exército do Povo" que lhe apóia, insistiu que o que a Nicarágua está fazendo é "um gesto de hospitalidade, de imenso amor".
A organização popular que se dá na Nicarágua não é "para criar violência, senão para opor-se à violência", detalhou em resposta às publicações de alguns meios de comunicações e agências internacionais de noticias que tem assegurado que se está treinando táticas militares aos hondurenhos que tem atravessado a fronteira.
“Estou organizando um movimento de apoio", a Frente Nacional de Resistência contra o Golpe de Estado, insistiu.
Sobre o presidente Daniel Ortega disse que é "um impecável lutador por causas nobres, ele tem me dado um calor de irmão centro-americano”
Recordou que os perpetradores do golpe de Estado tem buscado desde sempre uma desculpa para justificarem-se e desviar a atenção sobre as verdadeiras causas de seu derrocamento, e que agora mesmo a campanha de desprestigio contra seu homólogo venezuelano, Hugo Chávez, é parte desta estratégia.
"Em Honduras há uma grande campanha contra Hugo Chávez (...) acusando-o de mil impropérios, totalmente falsos", indicou e agregou que isto apenas ocorre para "desviar a atenção, sobre as verdadeiras causas que motivam o golpe de Estado".
"Eu agradeço ao presidente Chávez pelo seu apoio", reiterou e acrescentou que se comunica freqüentemente com o mandatário sul-americano.
Para Zelaya, a razão fundamental que moveu seu seqüestro e saída forçosa do poder se encontra na intenção que ele tinha de "discutir os problemas do país", nas urnas e de forma pacífica.
Advertiu o presidente estadunidense, Barack Obama, que "o mau exemplo de Honduras, (...) é um exemplo que pode derrubar a América Latina, isso coloca em risco a seguridade hemisférica e do próprio povo dos Estados Unidos".
Recordou que nos Estados Unidos ha "gente de extrema direita que está manifestando-se a favor do golpe de Estado", entre os quais o ex-secretário adjunto de Estado, Otto Reich.
Ademais denunciou que quem planificou o golpe foram os "falcões de Washington, agentes da CIA (Agencia Central de Inteligência)".
"Honduras foi invadida por uma espécie de maldade e de ódio", enfatizou.
Confirmou que se reunirá, na próxima semana, com seu homólogo mexicano, Felipe Calderón.
"Vou atender o convite do presidente Felipe Calderón (...) sabendo que aqui há uma célula de organização que se está reproduzindo para meu retorno a Honduras".
A chancelaria mexicana anunciou que Zelaya viajaria na próxima terça-feira, em atenção a um convite do executivo do país norte-americano.
Telesur - ld / Mm
Original em: HONDURASMORAZANICA
Tradução: Robson Ceron
- Zelaya: Forma-se ExÉrcito Popular Para A ResistÊncia E Para Derrotar O Golpe .
Ocotal, 30 jul. 2009, Tribuna Popular - TP .- O presidente de Honduras, José Manuel Zelaya, iniciou o processo de preparação e organização das milícias populares para a formação do Exército do Povo, que irá acompanhá-lo no retorno ao seu país....
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Cuba
É PRECISO CRIAR MECANISMOS CONTRA USURPADORES, DIZ ZELAYA
O presidente legitimo de Honduras, Manuel Zelaya, disse nesse sábado que a crise política gerada através do golpe de estado que foi vitima seu governo é uma lição para a comunidade internacional, pois demonstrou que necessário criar mecanismos efetivos que se opunham “aos que usurpam o poder à força”.
Em entrevista exclusiva concedida a Telesur, Zelaya assegurou que "a comunidade internacional está recebendo um desafio", com o caso de Honduras, pelo que insistiu em "criar mecanismos contra os que usurpam o poder a força".
Com respeito às acusações que tem surgido contra o governo da Nicarágua por recebê-lo e ao chamado "Exército do Povo" que lhe apóia, insistiu que o que a Nicarágua está fazendo é "um gesto de hospitalidade, de imenso amor".
A organização popular que se dá na Nicarágua não é "para criar violência, senão para opor-se à violência", detalhou em resposta às publicações de alguns meios de comunicações e agências internacionais de noticias que tem assegurado que se está treinando táticas militares aos hondurenhos que tem atravessado a fronteira.
“Estou organizando um movimento de apoio", a Frente Nacional de Resistência contra o Golpe de Estado, insistiu.
Sobre o presidente Daniel Ortega disse que é "um impecável lutador por causas nobres, ele tem me dado um calor de irmão centro-americano”
Recordou que os perpetradores do golpe de Estado tem buscado desde sempre uma desculpa para justificarem-se e desviar a atenção sobre as verdadeiras causas de seu derrocamento, e que agora mesmo a campanha de desprestigio contra seu homólogo venezuelano, Hugo Chávez, é parte desta estratégia.
"Em Honduras há uma grande campanha contra Hugo Chávez (...) acusando-o de mil impropérios, totalmente falsos", indicou e agregou que isto apenas ocorre para "desviar a atenção, sobre as verdadeiras causas que motivam o golpe de Estado".
"Eu agradeço ao presidente Chávez pelo seu apoio", reiterou e acrescentou que se comunica freqüentemente com o mandatário sul-americano.
Para Zelaya, a razão fundamental que moveu seu seqüestro e saída forçosa do poder se encontra na intenção que ele tinha de "discutir os problemas do país", nas urnas e de forma pacífica.
Advertiu o presidente estadunidense, Barack Obama, que "o mau exemplo de Honduras, (...) é um exemplo que pode derrubar a América Latina, isso coloca em risco a seguridade hemisférica e do próprio povo dos Estados Unidos".
Recordou que nos Estados Unidos ha "gente de extrema direita que está manifestando-se a favor do golpe de Estado", entre os quais o ex-secretário adjunto de Estado, Otto Reich.
Ademais denunciou que quem planificou o golpe foram os "falcões de Washington, agentes da CIA (Agencia Central de Inteligência)".
"Honduras foi invadida por uma espécie de maldade e de ódio", enfatizou.
Confirmou que se reunirá, na próxima semana, com seu homólogo mexicano, Felipe Calderón.
"Vou atender o convite do presidente Felipe Calderón (...) sabendo que aqui há uma célula de organização que se está reproduzindo para meu retorno a Honduras".
A chancelaria mexicana anunciou que Zelaya viajaria na próxima terça-feira, em atenção a um convite do executivo do país norte-americano.
Telesur - ld / Mm
Original em: HONDURASMORAZANICA
Tradução: Robson Ceron
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Ocotal, 30 jul. 2009, Tribuna Popular - TP .- O presidente de Honduras, José Manuel Zelaya, iniciou o processo de preparação e organização das milícias populares para a formação do Exército do Povo, que irá acompanhá-lo no retorno ao seu país....
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Zelaya chegou novamente em Las Manos, cidade fronteiriça entre a Nicarágua e Honduras e declarou que permanecerá no local, juntamente com os seguidores, que o acompanham-no “até as últimas conseqüências", pedindo, ao povo, muita "firmeza". ...
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