Bairros, colônias, vilas e aldeias não se deixam.
Por Esteban Meléndez C.
Rede Hondurenha de Notícias – RHN, Tegucigalpa, terça-feira, 22 setembro. O regime de facto de Micheletti-Vasquez Velasquez está em grande dificuldade para controlar a revolta popular provocada pela repressão de suas forças militares e policiais, que objetivavam liberar as ruas adjacentes à Embaixada do Brasil, em Tegucigalpa.
Em diferentes pontos da capital, moradores saíram às ruas para protestar contra a repressão contra jovens e mulheres que dormiam nas ruas perto da missão diplomática brasileira para proteger o presidente constitucional da República, José Manuel Zelaya Rosales, que se refugia lá desde ontem, segunda-feira, 21 de setembro, depois de contornar os serviços de "inteligência" das Forças Armadas de Honduras.
O cerco policial-militar não impediu que os membros da Frente de Resistência contra o golpe de Divanna, de Torocagua, Hato De Em Medio, San Francisco, Kennedy, Calpules, Las Vega, Pedregal, Cerro Grande, Morazán e muitos outros bairros e colônias estejam insurretos e estejam planejando ações maiores para amanhã (quarta).
Apesar dos disparos dos agentes da Polícia Nacional e dos soldados das Forças Armadas de Honduras, os moradores de diferentes bairros e colônias de Tegucigalpa conseguiram enfrentar a repressão, fazendo-os retroceder. Jovens e mulheres continuam fazendo história e aprendend a melhor aula de realidade nacional que nenhuma universidade pode oferecer.
Os nomes dos bairros e colônias que resistem aos usurpadores serão incorporados na memória das gerações futuras e o exemplo de jovens e mulheres da Resistência, jamais será esquecido.
Ações semelhantes às vividas em Tegucigalpa, vive-se por toda Honduras e a conduta dos hondurenhos são semelhantes em toda parte: Resistir até despejar a ditadura civil-militar do presidente golpista Roberto Micheletti e Romeo Vasquez Velasquez.
O original encontra-se em: HONDURAS É LOGO ALI!
Tradução: Robson Ceron.