Nelson Mandela e Fidel Castro: revoluções distintas, admiração mútua
Cuba

Nelson Mandela e Fidel Castro: revoluções distintas, admiração mútua


Em 2004, líder sul-africano agradeceu envio de médicos cubanos ao seu país

Do Opera Mundi 

Foram quase três décadas na prisão. Quando Nelson Mandela, enfim, conseguiu sua liberdade, uma das prioridades foi visitar outro revolucionário, só que da América Latina: Fidel Castro. O encontro aconteceu em Havana, em 1991, quando o líder sul-africano fez questão de ressaltar sua admiração e respeito pelo cubano.

"Você ainda não veio para o nosso país. Quando virá?", perguntou Madiba, em tom de brincadeira.

Quando Mandela desembarcou em Cuba nessa ocasião, os cubanos saíram às ruas, maciçamente, para receber o líder sul-africano. Alías, Madiba recebeu das mãos de Fidel o título de honra do estado cubano, que é considerada uma das maiores condolências do país. "Se você perguntar para qualquer cubano quem Mandela é, ele provavelmente vai te colocar ele como um dos mais importantes homens da história da humanidade."

Em Cuba, se comemora no dia 18 de julho o "Dia Internacional de Nelson Mandela". A revolução cubana em 1959, dizem historiadores, foi inspiração para o jovem Mandela. Mais tarde, em 1970, quando o exército cubano treinou e deu suporte às Forças Armadas Populares de Libertação de Angola durante a guerra civil local, os revolucionários se aproximaram, estreitando laços - de admiração sobretudo -, que até o último dia do líder africano permaneceram intactos.

Em 1994, como primeiro presidente negro da história da África do Sul, Madiba recebeu Fidel e retribiu as gentilezas dos anos anteriores. "O que Fidel Castro fez por nós é difícil descrever em palavras", disse Mandela na cerimônia de posse. "Na luta contra o Apartheid, ele não hesitou em nos dar toda a ajuda necessária. Agora que estamos livres, temos muitos médicos cubanos trabalhando aqui no nosso país", disse, agora emocionado pela ajuda cubana.

Logo após a posse de Mandela em 1994, Cuba e África do Sul assinaram o primeiro tratado entre os países, estabelecendo formais relações diplomáticas.



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