Cuba
Funes manifesta interesse em restabelecer relações diplomáticas com Cuba.
San Salvador, 17 mar (Xinhua-RHC) O presidente eleito de El Salvador, Mauricio Funes da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), manifestou interesse na abertura de relações diplomáticas com Cuba.
Funes, que venceu eleição histórica contra o candidato Alianza Republicana Nacionalista (ARENA), disse em uma entrevista exclusiva para a Agência de Notícias Xinhua que conduzirá a política externa de El Salvador, sem preconceitos ideológicos e estará totalmente aberto ao mundo.
"Temos de estar abertos ao mundo e porque não fazê-lo primeiro com Cuba", disse Funes em um hotel em San Salvador, menos de 24 horas depois que o Supremo Tribunal Eleitoral anunciou a vitóira da FMLN.
El Salvador é o único país latino-americano que, até agora, não havia restabelecido relações diplomáticas com a ilha.
"Minha política externa é uma política aberta, onde as relações com os países que não serão regidos por critérios ideológicos", declarou, o primeiro presidente esquerdista de El Salvador.
Funes recordou que, durante os 20 anos de governo da ARENA, seu país se fechou s por razões ideológicas da direita, nunca permitindo abrir o marco de ação e relações comerciais com outros países no mundo.
"É incrível que somos o único país latino-americano que não tem relações diplomáticas com Cuba, a América Central tem relações com Cuba, aqui estão os empresários que têm relações com Cuba", acrescentou.
Além disso, o ex-entrevistador de televisão, afirmou que para superar a crise econômica mundial, El Salvador apoiará a integração da América Central.
Ele disse que por razões históricas, El Salvador e os países da região agora são os mais afetados pela crise econômica vivida pelos Estados Unidos, onde vivem um terço da população salvadorenha.
"Creio que, se fortalecer a região como um bloco, teremos maior capacidade de lidar com o impacto da crise mundial", disse ele.
De acordo com fontes oficiais, 2,5 milhões de salvadorenhos vivem em os EUA. e suas remessas são equivalentes a 19% do PIB de El Salvador, o que significa mais renda do que as das exportações daquele país.
Funes, que é o primeiro candidato presidencial da FMLN, que não era guerrilheiro, reiterou que "a forma como fazemos política" é a principal diferença entre o seu governo e dos seus antecessores Alfredo Cristiani, Armando Calderón Sol, Francisco Flores e do atual Antonio Saca.
"Nós vamos fazer as políticas públicas que favoreçam a maioria, a única forma de pôr termo à crise é atingido, buscando consenso esse equilíbrio, esse será um governo de unidade nacional", explicou.
Funes, que, entre suas principais tarefas para resolver as elevadas taxas de pobreza e de crime em El Salvador, disse que um maior investimento na educação é a base para atacar ambos os problemas.
Sobre a pobreza que afeta 37% da população, 11% vivem em extrema pobreza, Funes afirmou que só pode ser resolvido mediante o aumento das dotações orçamentais para a saúde pública e educação.
"Nossa meta é que ao longo dos próximos cinco anos, podemos aumentar para 5 pontos percentuais do PIB as despesas com saúde e educação que agora possui média muito inferior às que existem na América Latina", disse ele.
Ele lembrou que os países que têm resolvido os seus problemas de pobreza, aumentaram as despesas públicas em saúde e educação, para 6% de seu PIB, enquanto que El Salvador está abaixo dos 3%.
No que diz respeito ao desafio de resolver o grande problema, em El Salvador, o país com a maior taxa de criminalidade com 63 homicídios por 100.000 habitantes, Funes reiterou as suas políticas de segurança que serão destinadas a reforçar a prevenção e repressão da criminalidade.
"O que tem faltado é a vontade política que é por isso que temos duas medidas importantes para fortalecer a Polícia Nacional Civil para tomar uma mais repressiva e prevenção da criminalidade e para que a melhor prevenção é investir em educação", disse ele.
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NOTÍCIAS CUBA
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Funes, que venceu eleição histórica contra o candidato Alianza Republicana Nacionalista (ARENA), disse em uma entrevista exclusiva para a Agência de Notícias Xinhua que conduzirá a política externa de El Salvador, sem preconceitos ideológicos e estará totalmente aberto ao mundo.
"Temos de estar abertos ao mundo e porque não fazê-lo primeiro com Cuba", disse Funes em um hotel em San Salvador, menos de 24 horas depois que o Supremo Tribunal Eleitoral anunciou a vitóira da FMLN.
El Salvador é o único país latino-americano que, até agora, não havia restabelecido relações diplomáticas com a ilha.
"Minha política externa é uma política aberta, onde as relações com os países que não serão regidos por critérios ideológicos", declarou, o primeiro presidente esquerdista de El Salvador.
Funes recordou que, durante os 20 anos de governo da ARENA, seu país se fechou s por razões ideológicas da direita, nunca permitindo abrir o marco de ação e relações comerciais com outros países no mundo.
"É incrível que somos o único país latino-americano que não tem relações diplomáticas com Cuba, a América Central tem relações com Cuba, aqui estão os empresários que têm relações com Cuba", acrescentou.
Além disso, o ex-entrevistador de televisão, afirmou que para superar a crise econômica mundial, El Salvador apoiará a integração da América Central.
Ele disse que por razões históricas, El Salvador e os países da região agora são os mais afetados pela crise econômica vivida pelos Estados Unidos, onde vivem um terço da população salvadorenha.
"Creio que, se fortalecer a região como um bloco, teremos maior capacidade de lidar com o impacto da crise mundial", disse ele.
De acordo com fontes oficiais, 2,5 milhões de salvadorenhos vivem em os EUA. e suas remessas são equivalentes a 19% do PIB de El Salvador, o que significa mais renda do que as das exportações daquele país.
Funes, que é o primeiro candidato presidencial da FMLN, que não era guerrilheiro, reiterou que "a forma como fazemos política" é a principal diferença entre o seu governo e dos seus antecessores Alfredo Cristiani, Armando Calderón Sol, Francisco Flores e do atual Antonio Saca.
"Nós vamos fazer as políticas públicas que favoreçam a maioria, a única forma de pôr termo à crise é atingido, buscando consenso esse equilíbrio, esse será um governo de unidade nacional", explicou.
Funes, que, entre suas principais tarefas para resolver as elevadas taxas de pobreza e de crime em El Salvador, disse que um maior investimento na educação é a base para atacar ambos os problemas.
Sobre a pobreza que afeta 37% da população, 11% vivem em extrema pobreza, Funes afirmou que só pode ser resolvido mediante o aumento das dotações orçamentais para a saúde pública e educação.
"Nossa meta é que ao longo dos próximos cinco anos, podemos aumentar para 5 pontos percentuais do PIB as despesas com saúde e educação que agora possui média muito inferior às que existem na América Latina", disse ele.
Ele lembrou que os países que têm resolvido os seus problemas de pobreza, aumentaram as despesas públicas em saúde e educação, para 6% de seu PIB, enquanto que El Salvador está abaixo dos 3%.
No que diz respeito ao desafio de resolver o grande problema, em El Salvador, o país com a maior taxa de criminalidade com 63 homicídios por 100.000 habitantes, Funes reiterou as suas políticas de segurança que serão destinadas a reforçar a prevenção e repressão da criminalidade.
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