Cuba
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Cuba
Os números da solidariedade cubana no Chile e no Haití.
Sobre o Trabalho da brigada médica cubana no Chile e no Haiti.
"Nada é tão perfeito como o sol, e o sol tem manchas. Os ingratos falam das manchas, os agradecidos falam da luz”. José Martí.
Por Alexis Bandrich Vega
Conselheiro Vice-Chefe da Embaixada de Cuba no Brasil
A Brigada Henry Reeve no Chile
* A Brigada "Henry Reeve" no Chile consistiu de 78 colaboradores em toda a duração da estadia.
* Dividiu-se em dois grupos principais: o primeiro (o 1º de Março) com 26 especialistas; a segunda (o 15 de Março), com 33 especialistas. Posteriormente, outros 19 especialistas se integraram, para apoiar algumas outras especialidades.
* A Brigada foi composta de 23 médicos, 21 graduandos de enfermagem e 34 técnicos.
* Eles trabalharam, inicialmente, no Hospital de Campanha nº 1, na cidade de Ranchi, capital da província de Cachapoal, na VI Região do Libertador General Bernardo O'Higgins. O segundo grupo, no Hospital de Campanha nº. 02, na cidade de Chillán, na província de Ñuble, na VIII Região, de Bíobío; ambas as localidades entre 450 e 500 km ao sul da capital chilena, respectivamente.
* Trabalharam continuamente por 259 dias (mais de oito meses), de 1º março a 12 novembro.
* Foram atendidos 79.137 pacientes, com uma média diária de 312. O grupo de pacientes principal foi formado por crianças entre 0-9 anos (8.312 pacientes, 17%), seguido por pessoas entre 50 e 59 anos (8.305 pacientes, 17%).
* 66% eram mulheres.
* Realizaram 3.183 procedimentos cirúrgicos, 2.559 delas cirurgias complexas, (média diária de 13 cirurgias)
* 2.633 pacientes foram internados (10 pacientes por dia).
* Realizaram 108.483 procedimentos de enfermagem, com uma média diária de 4.027.
* Entre as principais causas de atendimento médico estavam as doenças respiratórias, doenças do sistema digestivo e osteomioarticular. Estes atendimentos representam 61% de todos os problemas de saúde atendidas por médicos cubanos.
A Brigada Henry Reeve no Haití
* A brigada no Haití tem 839 funcionários. Destes, 689 cubanos, 530 em tempo integral na epidemia de cólera.
* A Brigada também é formada por 90 formados na ELAM, latino-americanos de 18 países, incluindo o Haiti. Entre os formados na ELAM, 64 se dedicam à epidemia de cólera em tempo integral.
* Foram formados em Cuba cerca de 600 haitianos e trabalham no país, mais de 500.
* Desde 1998, 628 cubanos permaneceram em serviços de cooperação de saúde no Haiti.
* Entre os cubanos, 18 médicos da Operação Milagros, 147 licenciadas em Enfermagem, Técnicos de Saúde, 225, e 74 são de serviços pessoais.
* Gonaives, onde a epidemia é mais forte, tem 200.000 habitantes.
* Porto Príncipe, onde os casos de cólera foram notificados, mas não epidemia, tem 2.500 mil habitantes.
* Durante a epidemia, a Brigada Médica Cubana atendeu 22.123 pessoas com cólera, com 253 mortes. Para cada cem casos tratados, relatam uma taxa de letalidade de 1,1%.
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