Cuba
O presidente cubano enfatizou que os acordos do Governo devem se cumprir e não se converter em letra morta e fez questão de que repetir erros põe em jogo "a vida da revolução". O governante referiu em várias ocasiões o seu irmão e ex presidente Fidel Castro, e questionou por que algumas de suas "orientações" e "instruções" em matéria econômica não foram cumpridas nas últimas décadas.
"Faltou-nos coesão, organização e coordenação entre o Partido e o Governo", indicou Castro, quem anunciou que no próximo ano se analisarão modificações nos métodos de trabalho do PCC. "O Partido deve dirigir e controlar, e não interferir nas atividades do Governo a nenhum nível", frisou. Sobre a aplicação de seu plano de reformas econômicas, disse que os adversários da revolução realizam campanhas para advertir que esse processo será um falhanço e está sendo recebido na ilha com cepticismo.
Em resposta, sublinhou que ele não foi eleito presidente da ilha para restaurar o capitalismo em Cuba nem para entregar a revolução, mas para continuar aperfeiçoando o socialismo. "É muito o sangue derramado por nosso povo para aceitar o desmantelamento do conseguido ao preço de tanto sacrifício", sublinhou.
Durante uma revisão de alguns dos principais erros cometidos nas últimas cinco décadas na ilha, Castro assinalou que vários dos problemas atuais tiveram sua origem em medidas de distribuição que implantaram o igualitarismo. Depois de asseverar que a revolução tem plena consciência dos erros cometidos, destacou que as novas diretrizes do Partido, que resumem a política de reformas de seu Governo, assinalam o rumo ao futuro socialista.
O discurso de Raúl Castro veio depois de que o Governo cubano tenha reconhecido que o Produto interno bruto (PIB) do País crescerá 3,1% num ano em que as exigências para fazer avançar a deteriorada economia da ilha serão "muito maiores", segundo advertiu o Executivo.
O ministro da Economia, Marino Murillo, ofereceu hoje estes dados ante a Assembléia Nacional que, com a assistência do presidente Raúl Castro, conclui neste sábado seu segundo e último período de sessões ordinário do ano. A expectativa de crescimento econômico fixada pelo Governo para o próximo exercício ultrapassa num ponto o atingido em 2010 (2,1%) mas situa-se abaixo da média anual calculado para o plano quinquenal com horizonte 2015, disse o ministro.
O plenário da Assembléia Nacional começou seus trabalhos na passada quarta-feira para analisar os resultados do país durante 2010, aprovar os planos econômicos para o próximo ano e estudar o projeto de reformas impulsionado pelo Governo de Raúl Castro para actualizar o modelo socialista. O alargamento do trabalho privado na ilha como alternativa à supressão de empregos estatais (uns 500.000 durante o próximo ano) são duas das principais medidas desse plano de ajustes.
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Cuba
Raul Castro: 'Não fui eleito nem para restaurar o capitalismo nem para entregar a Revolução'
O presidente de Cuba, Raúl Castro, afirmou hoje num crítico e severo discurso que é preciso que o país e seus dirigentes retifiquem os erros cometidos porque, caso contrário, a Revolução e o esforço de gerações inteiras se afundará.
"Ou retificamos ou já se acaba o tempo de continuarmos contornando o precipício, afundamos, e afundaremos o esforço de gerações inteiras", asseverou Castro ante a Assembléia Nacional de Cuba.
Durante sua alocução de mais de duas horas, Castro efetuou uma revisão dos erros cometidos no país, foi crítico com as malinterpretaciones do socialismo e anunciou uma atitude muito exigente com todos os dirigentes face ao processo de reformas que enfrenta a ilha. Chamou a desterrar definitivamente o secretismo e a mentira entre os quadros dirigentes do País e advertiu que quem mente "deve ser removido definitiva e não temporariamente do cargo que ocupa" e inclusive ser separado das fileiras do Partido Comunista.
"Ou retificamos ou já se acaba o tempo de continuarmos contornando o precipício, afundamos, e afundaremos o esforço de gerações inteiras", asseverou Castro ante a Assembléia Nacional de Cuba.
Durante sua alocução de mais de duas horas, Castro efetuou uma revisão dos erros cometidos no país, foi crítico com as malinterpretaciones do socialismo e anunciou uma atitude muito exigente com todos os dirigentes face ao processo de reformas que enfrenta a ilha. Chamou a desterrar definitivamente o secretismo e a mentira entre os quadros dirigentes do País e advertiu que quem mente "deve ser removido definitiva e não temporariamente do cargo que ocupa" e inclusive ser separado das fileiras do Partido Comunista.
O presidente cubano enfatizou que os acordos do Governo devem se cumprir e não se converter em letra morta e fez questão de que repetir erros põe em jogo "a vida da revolução". O governante referiu em várias ocasiões o seu irmão e ex presidente Fidel Castro, e questionou por que algumas de suas "orientações" e "instruções" em matéria econômica não foram cumpridas nas últimas décadas.
"Faltou-nos coesão, organização e coordenação entre o Partido e o Governo", indicou Castro, quem anunciou que no próximo ano se analisarão modificações nos métodos de trabalho do PCC. "O Partido deve dirigir e controlar, e não interferir nas atividades do Governo a nenhum nível", frisou. Sobre a aplicação de seu plano de reformas econômicas, disse que os adversários da revolução realizam campanhas para advertir que esse processo será um falhanço e está sendo recebido na ilha com cepticismo.
Em resposta, sublinhou que ele não foi eleito presidente da ilha para restaurar o capitalismo em Cuba nem para entregar a revolução, mas para continuar aperfeiçoando o socialismo. "É muito o sangue derramado por nosso povo para aceitar o desmantelamento do conseguido ao preço de tanto sacrifício", sublinhou.
Durante uma revisão de alguns dos principais erros cometidos nas últimas cinco décadas na ilha, Castro assinalou que vários dos problemas atuais tiveram sua origem em medidas de distribuição que implantaram o igualitarismo. Depois de asseverar que a revolução tem plena consciência dos erros cometidos, destacou que as novas diretrizes do Partido, que resumem a política de reformas de seu Governo, assinalam o rumo ao futuro socialista.
Crescimento do PIB
O discurso de Raúl Castro veio depois de que o Governo cubano tenha reconhecido que o Produto interno bruto (PIB) do País crescerá 3,1% num ano em que as exigências para fazer avançar a deteriorada economia da ilha serão "muito maiores", segundo advertiu o Executivo.
O ministro da Economia, Marino Murillo, ofereceu hoje estes dados ante a Assembléia Nacional que, com a assistência do presidente Raúl Castro, conclui neste sábado seu segundo e último período de sessões ordinário do ano. A expectativa de crescimento econômico fixada pelo Governo para o próximo exercício ultrapassa num ponto o atingido em 2010 (2,1%) mas situa-se abaixo da média anual calculado para o plano quinquenal com horizonte 2015, disse o ministro.
O plenário da Assembléia Nacional começou seus trabalhos na passada quarta-feira para analisar os resultados do país durante 2010, aprovar os planos econômicos para o próximo ano e estudar o projeto de reformas impulsionado pelo Governo de Raúl Castro para actualizar o modelo socialista. O alargamento do trabalho privado na ilha como alternativa à supressão de empregos estatais (uns 500.000 durante o próximo ano) são duas das principais medidas desse plano de ajustes.
Fonte original: Aporrea
Tradução para o Português do Diário Liberdade
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Fonte: OPERA MUNDIEntre as mudanças, empresas ficarão com os fundos de amortização, cuja maioria hoje passa para as mãos do EstadoDurante o próximo um ano e meio o governo cubano deve implementar uma nova fase de reformas, concentradas na desregulamentação...
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Fonte: PRENSA LATINA O primeiro secretário do Comitê Central (CC) do Partido Comunista de Cuba (PCC), Raúl Castro, reiterou aqui a necessidade de romper o bloqueio de pensamento ainda persistente na seleção e preparação dos jovens dirigentes deste...
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