Cuba
Villa Clara alcança a menor taxa de mortalidade infantil de sua história
Por: Ricardo R. Gonzalez
09 de Janeiro de 2009 (Foto: Carlos Rodriguez Torres)
Dorme agora, completamente alheia ao mundo que a rodeia, dentro da incubadora, da qual sai apenas quando a mãe chega para amamentar.
Ángela Maria nasceu há 71 dias, com 31 semanas de gestação e apenas 1.6 Kg. Desde então permanece no serviço de Neonatal do Hospital Universitário Mariana Grajales, em Santa Clara. Uma seção que proporcionou um recorde à saúde Villaclareña, ao registrar apenas sete mortes no ano passado. Algo de grande valor se considerarmos a complexidade das doenças que ameaçam as vidas das crianças.
Mas, não são as incubadoras em que permanece Ángela Maria, nem outras tecnologias sofisticadas que produzem milagres. Jamais poderão superar o talento humano e a dedicação desmedida de 148 trabalhadores que vencem todos os obstáculos possíveis pela chamada esperança do mundo. A tal ponto que, os últimos 12 meses foram aqueles com o ingresso de casos mais graves, com crianças de menor peso e de maior necessidade de cuidados.
Ángela Maria já alcança os 2.5 kg., e veio ao mundo em um ano histórico para Villa Clara, em que houve 7.622 nascimentos na província, ante os 7.130 de 2007.
As mortes maternas também se ausentaram de nosso território, e não menos importante foi a taxa de mortalidade infantil de 3,3 por mil nascidos vivos. No entanto, desde meados de dezembro havia atingido o menor número de mortes de toda a história, ao alcançar a taxa de 3.2.
Isto significa a perda de 25 pequenos, devido a anomalias congênitas incompatíveis e a diversas causas, como acidentes e infecções.
Dois municípios, Cifuentes e Caibarién, deixaram 2008 sem qualquer registro de mortalidade de crianças menores de um ano. Destaca-se o caso do Oasis Villareño, que permanece invicto durante três anos consecutivos.
Corralillo, por sua parte, marchava em idêntico intento, como foi informado em edição anterior do Vanguardia (www.vanguardia.co.cu), de 26 de dezembro. Entretanto, uma morte ocorrida no dia 30 interrompeu sua trajetória.
As áreas de Plan Turquino tampouco lamentaram a perda de meninos e meninas nessa faixa etária, apesar das complexidades que se mostram nas paragens montanhosas, devido à sua própria topografia.
Medidas oportunas, como a chegada a tempo das gestantes que residem distantes das maternidades, através do Programa Materno-Infantil (PAMI), influenciaram no sucesso.
Villa Clara despontou entre as nove províncias do país, com taxas inferiores a 5,0. Precedida apenas por Las Tunas (2,7) e irmanada a Holguín, com 3,3, graças também aos atuais 40 subprogramas vigentes em nível nacional para cuidados materno-infantil.
Ocupa espaço a vacinação de crianças contra 13 doenças previsíveis, a redução do baixo peso ao nascer “aspecto em que a província deve insistir”, o controle das doenças diarréicas e a detecção prénatal de anomalias congênitas.
No entanto, as taxas de mortalidade pré-escolar (1-4 anos) e escolar (5-14) não andam satisfatórias. É lamentável que 12 das mortes sejam provenientes de acidentes que envolveram negligências dentro dos próprios lares.
Especialistas insistem em aumentar as precauções e manter o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Depois, estender com a alimentação indicada até aos dois anos, ou tanto tempo quanto seja possível.
Ángela Maria veio ao mundo no ano dos maiores açoites de furacões. Nem as lágrimas da Natureza, nem as tradicionais asfixias tecidas por Washington, diminuíram os instintos humanitários das boas pessoas envolvidas.
2008 se foi. Ficam as memórias e um reconhecimento àqueles que, dos seus postos de trabalho, fizeram todo o possível para resplandecer o brilho do céu que adorna a felicidade das crianças.
Original: http://www.vanguardia.co.cu/
Tradução: Robson
- Mortalidade Infantil De Cuba Em 2013: Mais Baixa De Sua História (dados)
Do Cuba Debate, tradução para o português de Eduardo Vasco/Diário Liberdade Como expressão dos cuidados da Revolução pela saúde das mães e dos filhos, Cuba alcança em 2013 a taxa de mortalidade infantil mais baixa de sua história:...
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Fonte: OPERA MUNDI No ano passado, o número de crianças mortas até o primeiro ano de vida foi de 4,6 para cada mil recém-nascido O sistema público de saúde de Cuba registrou a menor taxa de mortalidade infantil da América em 2012, incluindo Canadá...
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3,97: Mortalidade infantil mais baixa de todos os tempos Por Olga Lilia Vilató A Província de Camagüey encerrou 2009 com uma taxa de mortalidade infantil de 3,97 óbitos por mil nascidos vivos - dados preliminares - o mais baixo de todos os tempos...
Cuba
SAÚDE CUBA
Villa Clara alcança a menor taxa de mortalidade infantil de sua história
Por: Ricardo R. Gonzalez
09 de Janeiro de 2009 (Foto: Carlos Rodriguez Torres)
Dorme agora, completamente alheia ao mundo que a rodeia, dentro da incubadora, da qual sai apenas quando a mãe chega para amamentar.
Ángela Maria nasceu há 71 dias, com 31 semanas de gestação e apenas 1.6 Kg. Desde então permanece no serviço de Neonatal do Hospital Universitário Mariana Grajales, em Santa Clara. Uma seção que proporcionou um recorde à saúde Villaclareña, ao registrar apenas sete mortes no ano passado. Algo de grande valor se considerarmos a complexidade das doenças que ameaçam as vidas das crianças.
Mas, não são as incubadoras em que permanece Ángela Maria, nem outras tecnologias sofisticadas que produzem milagres. Jamais poderão superar o talento humano e a dedicação desmedida de 148 trabalhadores que vencem todos os obstáculos possíveis pela chamada esperança do mundo. A tal ponto que, os últimos 12 meses foram aqueles com o ingresso de casos mais graves, com crianças de menor peso e de maior necessidade de cuidados.
Ángela Maria já alcança os 2.5 kg., e veio ao mundo em um ano histórico para Villa Clara, em que houve 7.622 nascimentos na província, ante os 7.130 de 2007.
As mortes maternas também se ausentaram de nosso território, e não menos importante foi a taxa de mortalidade infantil de 3,3 por mil nascidos vivos. No entanto, desde meados de dezembro havia atingido o menor número de mortes de toda a história, ao alcançar a taxa de 3.2.
Isto significa a perda de 25 pequenos, devido a anomalias congênitas incompatíveis e a diversas causas, como acidentes e infecções.
Dois municípios, Cifuentes e Caibarién, deixaram 2008 sem qualquer registro de mortalidade de crianças menores de um ano. Destaca-se o caso do Oasis Villareño, que permanece invicto durante três anos consecutivos.
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Villa Clara despontou entre as nove províncias do país, com taxas inferiores a 5,0. Precedida apenas por Las Tunas (2,7) e irmanada a Holguín, com 3,3, graças também aos atuais 40 subprogramas vigentes em nível nacional para cuidados materno-infantil.
Ocupa espaço a vacinação de crianças contra 13 doenças previsíveis, a redução do baixo peso ao nascer “aspecto em que a província deve insistir”, o controle das doenças diarréicas e a detecção prénatal de anomalias congênitas.
No entanto, as taxas de mortalidade pré-escolar (1-4 anos) e escolar (5-14) não andam satisfatórias. É lamentável que 12 das mortes sejam provenientes de acidentes que envolveram negligências dentro dos próprios lares.
Especialistas insistem em aumentar as precauções e manter o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Depois, estender com a alimentação indicada até aos dois anos, ou tanto tempo quanto seja possível.
Ángela Maria veio ao mundo no ano dos maiores açoites de furacões. Nem as lágrimas da Natureza, nem as tradicionais asfixias tecidas por Washington, diminuíram os instintos humanitários das boas pessoas envolvidas.
2008 se foi. Ficam as memórias e um reconhecimento àqueles que, dos seus postos de trabalho, fizeram todo o possível para resplandecer o brilho do céu que adorna a felicidade das crianças.
Original: http://www.vanguardia.co.cu/
Tradução: Robson
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