Em 1982, a UNESCO distinguiu o centro histórico com o título de Patrimônio da Humanidade. Reconhecia assim os valores patrimoniais da cidade antiga e seu sistema de fortificações coloniais, a elegância de sua igrejas e casarios coloniais, a beleza dos parques e praças que fazem de La Habana Vieja um lugar de referencia obrigatória para o turista.
Havana é a principal cidade-cultura de Cuba. As opções na capital abarcam todas as manifestações das artes, literatura, ciência e desporte.A cidade é a sede de importantes instituições de prestigio internacional como festival internacional de Ballet, do Cinema Latino-Americano, da Guitarra e do Jazz Latino.
A cidade possui infra-estrutura hoteleira avaliada pela alta profissionalidade de serviços.Conforto de pousadas, hotéis 2,3,4 e 5 estrelas, entre eles o famoso Hotel Nacional de Cuba.
Motivo de inspiração de músicos e poetas, em lugares como o famoso Cabaret Tropicana, Restaurantes Floridita e La Bodeguita Del Médio, Teatros como García Lorca y Auditorium Amadeo Roldán, as mornas Praias do Este, Varadero e centros de Eventos como o Palácio de Convenções de La Habana, o turista visitante poderá encontrar uma capital e um país que transmite alegria e cultura.
Contudo, muitos não podem desfrutar dessas bondades por causa do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a esta Ilha, vigente há quase 50 anos.
A medida, que constitui uma verdadeira guerra econômica, prejudica em vários aspectos a indústria turística, que deixou de receber no último ano por esse motivo cerca de 1,2 bilhões de dólares.
Os cidadãos norte-americanos não podem fazer turismo em Cuba, porque o próprio governo dos EUA não os autoriza a viajar a esta Ilha. Além disso, os navios que entram em portos cubanos, seja qual for sua bandeira, têm de esperar seis meses para tocar o território norte-americano, segundo as leis do bloqueio.
Dados oficiais indicam que pelas águas vizinhas de Cuba passam três milhões de turistas a bordo de cruzeiros que não fazem escala aqui por causa dessa medida restritiva, além de que 90% dessas companhias têm capital norte-americano.
A Associação de Agências de Viagem da América considera que, se não existisse o bloqueio, 1,75 milhão de norte-americanos poderiam ter visitado Cuba no ano passado.
Por outro lado, as agências que oferecem viagens turísticas a esta Ilha não podem colocar seus anúncios nos sites Google, Yahoo e MSN, todos norte-americanos, que se regem pelas leis do bloqueio. Aliás, as restrições influem negativamente até nos eventos do setor organizados em Havana, como a MITM Latin América, a feira de incentivos e congressos mais importante da região.
Com sua política hostil, os EUA buscam por todos os meios fazer colapsar a indústria turística cubana e cortar assim uma das principais fontes de ingressos do país, desconsiderando o fato de que essa renda será aplicada em setores sensíveis como a educação e saúde.
Fonte: KAOS EN LA RED