Cuba
UMA PEQUENA ANÁLISE - HONDURAS HOJE.
UMA PEQUENA ANÁLISEpor Robson CeronZelaya permanece em Ocotal, na região fronteiriça da Nicarágua com Honduras.
Em seu pronunciamento de hoje, domingo, ele dirigiu suas palavras ao presidente norte-americano, Barack Obama, pedindo que enfrente "com força a ditadura". Zelaya disse que Obama deve deixar claro "qual é a verdadeira posição do seu governo em relação ao golpe de Estado".
Também denunciou os golpistas pela repressão contra os manifestantes que tentaram chegar à fronteira, inclusive, pela morte de um jovem, que foi seqüestrado e assassinado pelos militares.
As posições parecem estar se definindo de forma mais coerente.
Aproveitando a ação correta de Zelaya, a secretária de Estado estadunidense, Hillary Clinton, e a União Européia, criticaram o legítimo presidente, por uma suposta ação violenta e desmedida e chamaram ao diálogo mediado pelo boneco de presépio, Óscar Árias.
Ou seja, apóiam os golpistas, pois, sendo a conciliação impossível, dado os interesses envolvidos, qualquer insistência neste sentido é adesão subentendida ao golpe.
Apesar da permanente repressão e toque de recolher, a situação permanece nas mãos do povo hondurenho. Povo representado na Frente Ampla contra o golpe e em outros setores organizados. Um exemplo foi o ressurgimento da Frente Morazanista de Libertação Nacional de Honduras, grupo que atuou nos anos oitenta e que conclamou ontem, a insurreição armada.
Ainda, alguns sinais de distensões dentro do próprio exército hondurenho e a posição firme dos países latinos americanos contra o golpe (ALBA e MERCOSUL, por exemplo) contribuem para uma desejada vitória popular.
Contudo, há algo que pode acontecer – os sinais estão no ar – que mudará muito a correlação de forças: uma desvalorização expressiva do dólar. O apoio dos golpistas dado pelos setores fascistas estadunidenses (do governo e fora dele) poderá sofrer forte revés, fortalecendo a posição popular progressista.
Portanto, a luta em Honduras não terá solução clara em pouco tempo, sendo que, Zelaya já apontou isto, ao propor a permanência da resistência.
A resistência popular em Honduras é a resistência de todos os povos, pois a vitória definitiva dos golpistas será exemplo e o fortalecimento das políticas fascizantes em toda Nuestra América, algo que não podemos aceitar passivamente.
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