Cuba
Cresce a tensão em Honduras, diante das declarações do governo golpista.
Este sábado a Organização dos Estados Americanos (OEA) decidirá se suspende a participação de Honduras no órgão regional, após expirado o prazo de 72 horas dado ao governo golpista, para que restaurassem o poder ao presidente deposto, Manuel Zelaya.
Telesur: 02:30 horas atrás.
A tensão cresce em Honduras neste sábado, após as declarações emitidas ontem à noite pelo presidente golpista, Roberto Micheletti, que disse que o país se retirava voluntariamente da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Durante um contato telefônico, a enviada especial da Telesur, Madeleine Garcia, disse que as declarações Micheletti "implicam que a tensão em Honduras irá crescer, porque era esperado uma solução política para toda esta situação, após a visita do secretário da OEA, José Miguel Insulza".
As mobilizações do povo hondurenho continuarão este sábado, em favor do presidente Manuel Zelaya. A mais importante dessas concentrações ocorrerá na universidade Pedagógica de Tegucigalpa, seguindo para o aeroporto da cidade.
Também foi relatado que a situação em San Pedro Sula continua a se agravar devido à forte presença militar nas áreas, a população decidiu tomar refúgio em suas casas para evitar serem repremidos.
Garcia acrescentou que, o governo golpista se mantêm firme na sua posição de que o que aconteceu na nação centro-americana "foi uma sucessão e não um golpe de Estado."
Ele disse que existem posições encontradas diante das declarações de Micheletti: "as pessoas que apóiam Micheletti disseram que não estão preocupados com a saída de Honduras da OEA , que podem sobreviver sem estar nas agências internacionais e eles vão fazer de tudo para resistir", por outro lado, as pessoas que apóiam Manuel Zelaya "estão mais preocupados, porque esta decisão implica em uma série de conseqüências políticas e econômicas".
Assim mesmo, assegurou que, segundo a informação que possui até o momento, ainda é esperado esta tarde, a chegada do presidente, Manuel Zelaya.
A correspondente confirmou que uma vez que o mandatário chegue a Honduras "a ordem de captura que pesa contra si, será efetivada".
Finalmente, expressou ainda que o povo "guarda a esperança de que a paz retorne à nação, contudo, há muita confusão, já que a situação se torna muito difícil".
Este sábado a Organização dos Estados Americanos (OEA) decidirá se suspende a participação de Honduras no órgão regional, após expirado o prazo de 72 horas dado ao governo golpista, para que restaurassem o poder ao presidente deposto, Manuel Zelaya.
Durante a assembléia, os chanceleres dos países membros irão discutir o relatório sobre os esforços diplomáticos empreendidos pelo Secretário-Geral da OEA, Jose Miguel Insulza, para restaurar as instituições democráticas e o Estado de direito em Honduras.
Insulza disse ontem, durante uma coletiva de imprensa realizada após concluir a sua missão no país centromaricano, que “a ruptura da ordem constitucional persistirá em Honduras" e lamentou que, após a sua conversa com 15 membros do Corte Suprema golpista, não encontrou nenhuma disposição "para o regresso do legitimo president do país, Manuel Zelaya".
Original em: TELESUR
Tradução: Robson
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Telesur: 02:30 horas atrás.
A tensão cresce em Honduras neste sábado, após as declarações emitidas ontem à noite pelo presidente golpista, Roberto Micheletti, que disse que o país se retirava voluntariamente da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Durante um contato telefônico, a enviada especial da Telesur, Madeleine Garcia, disse que as declarações Micheletti "implicam que a tensão em Honduras irá crescer, porque era esperado uma solução política para toda esta situação, após a visita do secretário da OEA, José Miguel Insulza".
As mobilizações do povo hondurenho continuarão este sábado, em favor do presidente Manuel Zelaya. A mais importante dessas concentrações ocorrerá na universidade Pedagógica de Tegucigalpa, seguindo para o aeroporto da cidade.
Também foi relatado que a situação em San Pedro Sula continua a se agravar devido à forte presença militar nas áreas, a população decidiu tomar refúgio em suas casas para evitar serem repremidos.
Garcia acrescentou que, o governo golpista se mantêm firme na sua posição de que o que aconteceu na nação centro-americana "foi uma sucessão e não um golpe de Estado."
Ele disse que existem posições encontradas diante das declarações de Micheletti: "as pessoas que apóiam Micheletti disseram que não estão preocupados com a saída de Honduras da OEA , que podem sobreviver sem estar nas agências internacionais e eles vão fazer de tudo para resistir", por outro lado, as pessoas que apóiam Manuel Zelaya "estão mais preocupados, porque esta decisão implica em uma série de conseqüências políticas e econômicas".
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Este sábado a Organização dos Estados Americanos (OEA) decidirá se suspende a participação de Honduras no órgão regional, após expirado o prazo de 72 horas dado ao governo golpista, para que restaurassem o poder ao presidente deposto, Manuel Zelaya.
Durante a assembléia, os chanceleres dos países membros irão discutir o relatório sobre os esforços diplomáticos empreendidos pelo Secretário-Geral da OEA, Jose Miguel Insulza, para restaurar as instituições democráticas e o Estado de direito em Honduras.
Insulza disse ontem, durante uma coletiva de imprensa realizada após concluir a sua missão no país centromaricano, que “a ruptura da ordem constitucional persistirá em Honduras" e lamentou que, após a sua conversa com 15 membros do Corte Suprema golpista, não encontrou nenhuma disposição "para o regresso do legitimo president do país, Manuel Zelaya".
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