Ainda acerca da morte do preso comum.
Cuba

Ainda acerca da morte do preso comum.


Imprensa capitalista não o que dizer contra Cuba.
publicado em SÃO JOÃO DEL PUEBLO

A imprensa brasileira ataca Cuba todos os dias, sempre com acusações sem provas, e sempre a mesma acusação de ditadura. Contudo, notícias mesmo, que confirmem qualquer acusação, não existem. É por isso que agora, que um preso morreu depois de quase três meses de greve de fome, “nossa” imprensa está alvoroçada. Enfim, pensaram, um fato palpável contra Cuba.

Porém, a grande notícia, para servir aos interesses desejados, já teve que ser apresentada não só sem uma série de informações, como também de forma mentirosa. Pelo tom dos locutores, parece que Zapateiro foi fuzilado, e o que se diz literalmente é que ele morreu “nos cárceres cubanos”, quando na verdade morreu no hospital. Não se diz porque ele foi preso, que lhe podia gerar desafetos em toda a América Latina. Foi preso por envolvimento (leia-se recrutamento) com a CIA, não por crime político, que não existe em Cuba. Prisão política seria a prisão por se expressar contra o regime, ou se organizar contra ele. Trabalhar junto com a CIA não é crime político, mas de espionagem e alta traição.

Mas mesmo mentindo e sonegando informações, trabalhos do dia-a-dia de “nossa” imprensa, o caso Zapateiro acaba revelando que Cuba é um dos países mais democráticos e civilizados do mundo:

Primeiro exemplo - alguns canais se apressaram em comemorar (literalmente) que pela primeira vez desde a Revolução, há 50 anos, morre na prisão um preso “político”. Isso é propaganda contra ou a favor da Revolução?

Segundo – eram com Zapaterio 55 “presos políticos”! Que tipo de ditadura é essa? No Brasil, em 20 anos, cerca de 2.000 pessoas foram mortas, desaparecidas, torturadas etc. Na Argentina, em menos tempo, foram dez vezes esse número. Cuba seria uma ditadura feroz com míseros 55 presos políticos?

Terceiro – não há acusação de tortura. Pelo contrário, Zapateiro estava com uma saúde de ferro para agüentar 83 dias greve de fome.

Quarto – não há acusação de assassinatos, de forma que a morte de um preso em greve de fome é a única morte que a imprensa vendida tem em mãos! A “democracia” brasileira tem um saldo anual de algumas dezenas de assassinatos políticos, de políticos mesmo, jornalistas, sindicalistas, advogados, sem-terras etc. De fato, todo país capitalista vive essa realidade, e a escamoteia como pode, e alguns, como EUA e Colômbia chegam às centenas e aos milhares de assassinatos políticos anuais. Que adversários políticos sejam somente presos, sem tortura, e não assassinados, é de fato incrível prova de democracia, tolerância e liberdade.

Enquanto isso, Honduras vive uma onda de assassinatos políticos, e a imprensa “imparcial” e “neutra” “brasileira” se esforça por afirmar que se trata de um democracia!



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