GOVERNO INTERINO EM HONDURAS RECUSA SOLUÇÃO DIPLOMÁTICA
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GOVERNO INTERINO EM HONDURAS RECUSA SOLUÇÃO DIPLOMÁTICA



México, 14 ago (Prensa Latina) A ministra de Finanças hondurenha, Rebeca Santo, considerou aqui que, apesar dos esforços da comunidade internacional por buscar uma solução pacífica ao conflito em seu país, se enfrentam a um governo surdo a esses chamados.

Em entrevista com a Prensa Latina, a oficial do país centro-americano, acolhida no México depois do golpe militar, reconheceu o apoio de todos os membros da Organização de Nações Unidas e a Organização de Estados Americanos (OEA) neste sentido.

Durante o primeiro mês dos acontecimentos, em julho, fez-se de todo para mobilizar à comunidade internacional em torno de uma solução pragmática, e hoje, a 47 dias, tememos que não possa antever uma saída diplomática, destacou a ministra.

Nesse caso, e devido ao risco que está correndo a integridade física da população de Honduras, em adição a todo o deterioramento da economia do país e a institucionalidade, está chegando o momento de que a solução do conflito passe a outras instâncias.

O presidente legítimo, Manuel Zelaya, disse que estava disposto a ceder até verdadeiro ponto mas não esperava com a repressão do povo, acrescentou durante o encontro a anfitriã e vice-presidenta do Senado, Yeidkol Polevnsky.

De maneira geral, ao referir-se Santos ao apoio internacional nesta situação e à possibilidade de acometer novos planos em função do desinteresse dos golpistas de encontrar uma saída válida, assegurou que o apoio é muito compacto, sem fissuras.

Não só se trata da mediação da OEA, senão da iniciativa avalada por toda América Latina, lembrou.

No entanto, destacou que o mais preocupante agora é a posição do governo ilegítimo que arrebatou de maneira violenta o poder a Zelaya.

O pior é o uso da força no meio da agenda em curto prazo de Roberto Michelleti, explicou a ministra hondurenha.

Estão buscando ganhar tempo, o problema de Honduras está agravando-se em indicadores econômicos, sociais, de governabilidade, pelo que isto pode converter em um assunto a mais longo fôlego, concluiu.

Durante essa entrevista a embaixadora da nação centro-americana no México, Rosalinda Bueso, testemunhou que finalmente será o povo quem fará voltar a democracia. Sua unidade e firmeza apesar da repressão, sem precedentes ali, assim o demonstram.

rc/ggr/bj

Fonte: PRENSA LATINA



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