Cuba
Monumento a Shafick Handal, uma obra de cubanos e salvadorenhos.
San Salvador, 6 jun (Prensa Latina) A conversa com o arquiteto cubano Rómulo Fernández Villolda a poucos metros do monumento construído sobre a tumba de Shafick Handal, líder da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), faz-lhe evocar momentos sensíveis.
Correspondeu a ele, junto ao escultor também cubano, Rafael Consuegra, elaborar o projeto do que seria essa homenagem ao combatente revolucionário de tão importante trajetória no país centro-americano, para que mãos salvadorenhas o plasmassem depois em granito vermelho, "a cor do partido".
O chamado para participar nessa expressão da solidariedade cubana com o povo de El Salvador os fez aterrissar em outubro de 2006 no aeroporto internacional desta capital, sentindo a satisfação, um ano depois, de ver a formosa obra terminada.
Foi necessário, primeiro, falar com muitos companheiros da Frente que o conheceram bem, como Tania, sua viúva, e analisar ao redor de mil fotos para escolher uma, só uma, representativa da personalidade daquele guia da organização de vanguarda de seu povo, assinalou.
Um episódio interessante, à qual se referiu, revelou que os dois profissionais cubanos distribuíram as fotos em números iguais e no dia seguinte viram, inclusive com surpresa, sua coincidência na eleição de uma delas.
A tarefa foi materializar essa foto de um Shafick muito humano, pai, guerrilheiro, homem maduro e muito reflexivo e Consuegra fez um brilhante trabalho para levá-lo às vias de fato, agregou.
Em suas palavras, assinalou que não se pôde esquecer a necessidade de refletir um Shafick na bandeira da luta de seu povo e a estrela de comandante, no alto do monumento, brilha ao receber os raios do sol, representando a autoridade reconhecida do dirigente revolucionário.
Prestou homenagem ao trabalho dos construtores salvadorenhos que, com grande amor, trabalharam construindo o projeto, mas também aos vizinhos dessa zona do Cemitério Central, quem ante a tentativa de um grupo de direita de profanar o lugar saíram para defendê-lo com toda a força do povo.
Agora, depois da ascensão ao poder da Frente, a vitória pela qual Shafick lutou, o arquiteto cubano voltou ao lugar e se reencontrou com aqueles que colaboraram para transformar em realidade a homenagem ao combatente desaparecido.
lma/jrr/cc
Fonte: Prensa Latina
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Cuba
HERÓI LATINOAMERICANO: HERÓI CUBANO.
Monumento a Shafick Handal, uma obra de cubanos e salvadorenhos.
San Salvador, 6 jun (Prensa Latina) A conversa com o arquiteto cubano Rómulo Fernández Villolda a poucos metros do monumento construído sobre a tumba de Shafick Handal, líder da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), faz-lhe evocar momentos sensíveis.
Correspondeu a ele, junto ao escultor também cubano, Rafael Consuegra, elaborar o projeto do que seria essa homenagem ao combatente revolucionário de tão importante trajetória no país centro-americano, para que mãos salvadorenhas o plasmassem depois em granito vermelho, "a cor do partido".
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Foi necessário, primeiro, falar com muitos companheiros da Frente que o conheceram bem, como Tania, sua viúva, e analisar ao redor de mil fotos para escolher uma, só uma, representativa da personalidade daquele guia da organização de vanguarda de seu povo, assinalou.
Um episódio interessante, à qual se referiu, revelou que os dois profissionais cubanos distribuíram as fotos em números iguais e no dia seguinte viram, inclusive com surpresa, sua coincidência na eleição de uma delas.
A tarefa foi materializar essa foto de um Shafick muito humano, pai, guerrilheiro, homem maduro e muito reflexivo e Consuegra fez um brilhante trabalho para levá-lo às vias de fato, agregou.
Em suas palavras, assinalou que não se pôde esquecer a necessidade de refletir um Shafick na bandeira da luta de seu povo e a estrela de comandante, no alto do monumento, brilha ao receber os raios do sol, representando a autoridade reconhecida do dirigente revolucionário.
Prestou homenagem ao trabalho dos construtores salvadorenhos que, com grande amor, trabalharam construindo o projeto, mas também aos vizinhos dessa zona do Cemitério Central, quem ante a tentativa de um grupo de direita de profanar o lugar saíram para defendê-lo com toda a força do povo.
Agora, depois da ascensão ao poder da Frente, a vitória pela qual Shafick lutou, o arquiteto cubano voltou ao lugar e se reencontrou com aqueles que colaboraram para transformar em realidade a homenagem ao combatente desaparecido.
lma/jrr/cc
Fonte: Prensa Latina
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