PRIMEIRAS VOZES PELA FRENTE AMPLA ANTIGOLPISTA EM HONDURAS
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PRIMEIRAS VOZES PELA FRENTE AMPLA ANTIGOLPISTA EM HONDURAS



Raimundo Lopez, enviado especial

Tegucigalpa, 3 ago (Prensa Latina) As primeiras vozes promovendo a criação de uma Frente Ampla surgiram em Honduras, a partir da ampla unidade das forças populares e de esquerda contra o golpe militar de 28 de junho. É o momento da constituição de uma Frente Ampla, impõe-se a unidade de todas as forças progressistas para derrotar a ditadura, afirmou a Prensa Latina Nelson Ávila, assessor econômico do presidente derrocado, Manuel Zelaya.

Ávila, com uma longa história nas lutas sociais, tem exposto a tese em seus discursos diante dos membros da Frente Nacional contra o golpe de Estado durante atos celebrados nos três domingos últimos.

A ideia foi proposta como uma necessidade há três semanas em uma conversa telefônica com Prensa Latina por Erasto Reyes, dirigente da aliança de vários setores Bloco Popular na cidade de San Pedro Sula.

Ávila sustentou que a crise desatada depois do golpe militar é a melhor oportunidade para mudar à nação em curto prazo, pelo qual os setores populares estão obrigados a se unir para o conseguir.

Afirmou que a ultradireita norte-americana e mundial têm tomado a Honduras como uma plataforma de ensaio de um modelo para aplicar depois contra os governos progressistas de América do Sul e Central.

Em Honduras se está definindo também o futuro da América Latina, advertiu.

A ideia da Frente Ampla não tem entrado ainda na agenda das forças populares, empenhadas em uma tenaz resistência pacífica aos golpistas que nesta segunda-feira atingiu sua jornada 37 consecutiva apesar da forte repressão.

O coordenador geral da Frente Nacional, Juan Barahona, expressou que o objetivo principal é a restituição da ordem constitucional e do presidente eleito pelo povo, Manuel Zelaya.

De imediato, a convocação de uma assembléia nacional constituinte, que elabore uma nova carta magna que estabeleça na nação uma democracia participativa e mudanças nas abismais inequidades entre ricos e pobres.

Zelaya foi derrocado horas antes do início de uma pesquisa não vinculante que organizou, atendendo esse clamor cidadão, para consultar à população sobre a possibilidade de fazer um referendo sobre uma constituinte.

Barahona e outros dirigentes sociais sustentam que as poucas famílias, junto com empresas multinacionais, que controlam as riquezas da nação, deflagaram o golpe para impedir qualquer mudança que prejudique seus privilégios.

A crise desatada pelo golpe militar tirou também do palco nacional a campanha para as eleições fixadas para 29 de novembro próximo.

Ávila apontou que as eleições não podem se realizar sob as condições impostas pela ditadura e recordou que para estes estão inscritos quatro candidatos golpistas, entre eles os dos partidos tradicionais, Nacional e Liberal.

Enquanto, gregou-, pelo lado do povo estão o independente Carlos H. Reyes, um veterano dirigente sindical, e César Ham, postulado pelo Partido Unificação Democrática.

Fonte: PRENSA LATINA



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