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HONDURAS: AS RUAS, PALCO PRINCIPAL DA RESISTÊNCIA ANTIGOLPE
10 ago (Prensa Latina) A Frente Nacional contra o golpe de Estado de Honduras acordou intensificar a resistência pacífica nas ruas, quando se aproximam da capital milhares de pessoas em marchas antigolpistas.
A decisão foi aprovada por aclamação pelas organizações populares em uma assembléia nacional ontem, quando cumpriram-se 43 dias de oposição permanente à ação militar de 28 de junho passado.
Esta semana tem que ser de intensa agitação, de imensa mobilização do povo nas ruas até a derrota dos golpistas, afirmou o coordenador geral da Frente, Juan Barahona.
Entre aplausos e consignas da enardecida multidão, Barahona agregou: Nós temos que estar claros que vamos conseguir a derrota dos golpistas com a força e a unidade do povo nas ruas.
Anunciou que nesta segunda-feira a população se reunirá em frente à Universidade Pedagógica Nacional para decidir as ações do dia.
A Federação de Organizações Magisteriais (FOMH) ratificou que nesta semana continuará a greve geral para conseguir a restituição da ordem constitucional e do presidente, Manuel Zelaya.
Outras das forças da Frente, as três centrais sindicais, ratificaram também que continua a greve nacional no setor público, mediante a qual se mantêm ocupadas numerosas dependências governamentais.
A Marcha Nacional de Resistência Popular continua aproximando-se hoje, vindos de vários pontos, das cidades de Tegucigalpa e San Pedro Sula, a segunda do país, para chegar amanhã terça-feira.
Milhares de pessoas partiram, desde a quarta-feira passada, fazendo jornadas de 15 a 20 quilômetros e passando as noites em comunidades camponesas e outros povoados.
Muitos dos participantes nas caminhadas têm chamado à emissora Rádio Globo para agradecer o apoio da população, que tem satisfeito suas necessidades de água, alimentos, medicamentos, roupas e albergue.
Enquanto isso, a Associação Nacional de Médias e Pequenas Empresas expressou sua condenação à ação militar e a solidariedade com a resistência popular pela restituição da ordem constitucional e de Zelaya.
O Partido de Inovação e Unidade Social-democrata de Honduras (PINU-SD) confirmou sua rejeição ao golpe e a demanda de restituição da ordem constitucional, segundo anunciou ontem seu diretor executivo, Wilfredo Méndez, na assembléia da Frente.
Com muita vergonha apresentamos-nos aqui, porque os dois deputados do PINU-SD, Toribio Aguilera e Ana Rosa Andino, prestaram-se ao golpe igual a outros poucos dirigentes, disse Méndez, ao informar que estão pedindo a expulsão desses golpistas.
As bases do Partido Liberal, um dos dois tradicionais do país, se rebelaram contra a cúpula que respalda o golpe e em uma assembléia nacional exigiram a expulsão dos golpistas, entre eles o candidato presidencial Elvin Santos.
rc/rl/bj
Fonte: PRENSA LATINA
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