Cuba
REBELIÃO ANTI-GOLPISTA NO PARTIDO LIBERAL DE HONDURAS
Rebelião anti-golpista no Partido Liberal de Honduras
As bases, dirigentes juvenis e vários prefeitos e deputados do Partido Liberal de Honduras, rebelaram-se hoje contra a junta diretiva central, por seu apoio ao golpe de 28 de junho passado.
Centenas de representantes destes setores realizaram uma plenária nacional para repudiar a participação dos órgãos de direção do partido, incluindo o presidente, de fato, Roberto Micheletti.
Ratificaram sua determinação em continuar a luta pela restauração da ordem constitucional, com o retorno do presidente eleito pelo voto popular, Manuel Zelaya, a quem reconhecem como o líder incontestável da organização.
As bases dos liberalistas também confirmaram sua permanência no Comitê Nacional Contra o Golpe de Estado, onde agrupam-se centrais sindicais, campesinas, estudantis e outras forças do movimento popular.
De Nicarágua, Zelaya comunicou-se, por telefone, com os militantes de todo o país que enchiam o teatro do Colégio de Superação Profissional de Honduras, e ratificou-lhes sua decisão de voltar em breve ao país.
A primeira-dama do governo de Zelaya, Xiomara Castro, assistiu a sessão e confirmou a decisão da família de continuar na lutar por mudanças em Honduras, a favor dos pobres e humildes.
Em outro dos seus acordos, os liberais decidiram ignorar o candidato presidencial, Melvin Santos, pelo seu silêncio cúmplice em torno do ato golpista contra outro liberal, que muitos oradores descreveram como traição.
Micheletti foi censurado em termos similares e acusado de acercar-se de “cachurecos”, como os hondurenhos chamam aos membros da direita do Partido Nacional, o maior rival dos liberais nas eleições, nas últimas décadas.
Os Liberais concordaram em manter a luta com as organizações populares, enquanto for necessário, até a derrota dos golpistas e a restauração da ordem constitucional e de Zelaya.
Eles também decidiram iniciar um processo de organização dos distritos e dos municípios para celebrar uma nova convenção para a Reconstrução Nacional do Partido, o que exigiu a expulsão de todo os golpistas.
Após a reunião, realizaram uma marcha até a sede da embaixada dos Estados Unidos para aderir à manifestação de outras forças da Frente Nacional contra o golpe de Estado.
(De Cubadebate.cu)
Original em: ISLAMIA
Tradução: Robson.
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