CONTRA-OFENSIVA DA DIREITA
Cuba

CONTRA-OFENSIVA DA DIREITA



por Max Altman

Quatro graves acontecimentos recentíssimos entrelaçam-se, articulados entre si, fazem saltar à vista a contra-ofensiva de Washington, do Departamento de Estado, do Pentágono, das forças retrógradas e das oligarquias dos países de nossa região para deter e derrotar o avanço histórico das forças democrático-populares na América Latina:

1. Golpe de Estado em Honduras;
2. Acordo para instalação de bases militares norte-americanas em território colombiano;
3. Acusação ao presidente do Equador de ter recebido financiamento das Farc e do governo da Venezuela de ter fornecido armas às Farc;
4. acusação do governo de Israel de que a Venezuela mantém em seu país células do Hezbollah e do Hamás.

A cada dia que passa fica mais evidente que o golpe de Estado em Honduras foi minuciosamente discutido e preparado pela oligarquia local e o alto-comando do exército com o comando da base militar estadunidense há anos localizada em Soto Cano, território de Honduras. Com o suporte dos setores de direita dos Estados Unidos com a conivência de alguns chefes de Estado tratam de por em banho-maria a solução da crise de acordo com a resolução da OEA, ONU e outras instituições internacionais de modo a consolidar o golpe. A manutenção do atual statu-quo serve para criar antecedente para possíveis golpes futuros. Aparentemente, o presidente Obama não teve conhecimento prévio das articulações ou não consegue controlar os falcões do Pentágono e do State Department.

Lula manifestou claramente "que não me agrada nem um pouco" a instalação de bases militares na Colômbia como já havia manifestado o seu desagrado quanto à reativação da IV Frota norte-americana em águas da América do Sul. A presença de bases militares dos Estados Unidos é uma ameaça permanente à soberania dos países da região e à auto-determinação de seus povos.

As acusações irreponsáveis de Bogotá vão no sentido de criar imagem negativa de Venezuela e Equador, envenenar e criar conflitos que propiciem uma intervenção externa.

A intervenção do governo de Israel é mais um elemento de provocação externa para criar o clima de intervenção a pretexto da luta contra o terrorismo como ocorreu em países do Oriente Médio e Ásia.



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