Cuba
Tegucigalpa, 7 ago (Prensa Latina) Milhares de pessoas marcharam hoje por importantes avenidas da capital de Honduras ao cumprir-se 40 dias de resistência consecutivos contra o golpe militar do passado 28 de junho.
Os manifestantes, convocados pela Frente Nacional contra o golpe de Estado, concentraram-se no extremo final do Boulevard Morazán e concluíram a caminata no parque central, no setor histórico da cidade.
O coordenador geral da Frente, Juan Barahona, afirmou a Imprensa Latina que depois de 40 dias de protestos a resistência popular se segue fortalecendo e recebendo mais organizações a cada dia.
O líder camponês Rafael Alegria apontou que a marcha desta quinta-feira foi superior à de ontem, ao assinalar o desfile de milhares de pessoas coreando consignas solicitando o fim do golpe e o regresso do presidente, Manuel Zelaya.
Todo o povo está contra o golpe, disse Barahona, ao recordar que hoje começou um desemprego por tempo indefinido das três centrais sindicais em demanda da restituição do estado de direito, rompido pela asonada castrense.
Acrescentou que hoje cumpre dois dias a Marcha Nacional de Resistência Popular, iniciada em aldeias e comunidades do interior, para se dirigir para Tegucigalpa e San Pedro Sula, as duas maiores cidades do país.
Os manifestantes aproximaram-se à residência do cardeal Oscar Andrés Rodríguez para expressar o repudio à complicidad do religioso com o golpe militar, mas as forças antimotines impediram-lhes acercar ao lugar.
Barahona disse que o importante foi reiterar a denúncia do povo de que o alto prelado da igreja católica se encontra ao serviço dos grupos oligárquicos e lhe deu as costas à população.
Ratificou o caráter pacífico das ações da resistência, apesar da violenta repressão que tem sofrido do exército e a polícia.
A marcha também fez um alto em frente à embaixada dos Estados Unidos para exigir ao governo desse país medidas eficazes para derrocar ao governo de facto encabeçado pelo empresário Roberto Micheletti.
Barahona recordou que Estados Unidos mantém uma dupla política em relação com a asonada militar, pois enquanto publicamente respalda a Zelaya, discretamente manobra para que os golpistas ganhem tempo e possam se consolidar.
No ato do parque central, confirmou que as demonstrações continuarão manhã na capital.
bq/rc/rl
Fonte: PRENSA LATINA
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Tegucigalpa, 23 jul (Prensa Latina) Uma greve geral convocada pelas três centrais sindicais de Honduras caracterizará hoje o vigésimo sexto dia de resistência pacífica das forças populares ao golpe militar de junho passado. A greve tem como profundidade...
Cuba
MULTIDÃO MARCHA CONTRA O GOLPE EM TEGUCIGALPA..
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Todo o povo está contra o golpe, disse Barahona, ao recordar que hoje começou um desemprego por tempo indefinido das três centrais sindicais em demanda da restituição do estado de direito, rompido pela asonada castrense.
Acrescentou que hoje cumpre dois dias a Marcha Nacional de Resistência Popular, iniciada em aldeias e comunidades do interior, para se dirigir para Tegucigalpa e San Pedro Sula, as duas maiores cidades do país.
Os manifestantes aproximaram-se à residência do cardeal Oscar Andrés Rodríguez para expressar o repudio à complicidad do religioso com o golpe militar, mas as forças antimotines impediram-lhes acercar ao lugar.
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Ratificou o caráter pacífico das ações da resistência, apesar da violenta repressão que tem sofrido do exército e a polícia.
A marcha também fez um alto em frente à embaixada dos Estados Unidos para exigir ao governo desse país medidas eficazes para derrocar ao governo de facto encabeçado pelo empresário Roberto Micheletti.
Barahona recordou que Estados Unidos mantém uma dupla política em relação com a asonada militar, pois enquanto publicamente respalda a Zelaya, discretamente manobra para que os golpistas ganhem tempo e possam se consolidar.
No ato do parque central, confirmou que as demonstrações continuarão manhã na capital.
bq/rc/rl
Fonte: PRENSA LATINA
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