FRENTE NACIONAL DE HONDURAS ANALISARÁ AÇÕES DE RESISTÊNCIA
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FRENTE NACIONAL DE HONDURAS ANALISARÁ AÇÕES DE RESISTÊNCIA



Tegucigalpa, 16 ago (PL) A Frente Nacional Contra o Golpe de Estado de Honduras celebrará hoje uma assembléia nacional onde analisará as ações da resistência pacífica para conseguir a restituição do Estado de Direito.

A reunião foi convocada ontem, ao fim de uma marcha contra o golpe nesta capital, pelo coordenador geral da Frente, Juan Barahona, presidente da Federação Unitária de Trabalhadores.

O encontro terá lugar depois de uma semana de intensas mobilizações pelo restabelecimento da ordem constitucional e pelo regresso do presidente Manuel Zelaya, várias delas reprimidas pelo exército e pela polícia.

Dezenas de milhares de pessoas chegaram na terça-feira passada à capital e à cidade de San Pedro Sula, no norte do país, para concluir a Marcha Nacional de Resistência Popular, iniciada nos demais departamentos [estados] no dia 5 de agosto.

A polícia anti-motim reprimiu nesse dia a mobilização em Tegucigalpa e militarizou a Universidade Pedagógica Nacional, um dos locais de alojamento de manifestantes provenientes do interior.

Uma agressão similar ocorreu na quarta-feira, quando as operações policiais contra os manifestantes se estenderam a San Pedro Sula, tendo sido repetidas na quinta-feira e na sexta-feira na cidade de Choloma, próxima a San Pedro.

Dirigentes populares como Barahona, Rafael Alegría, Salvador Zuñiga e Carlos Eduardo Reina, junto a gente simples, ratificaram que tais ataques só dão mais força à resistência popular.

Na capital, a Frente ampliou as medidas de precaução de sua Comissão de Disciplina para evitar incidentes com a polícia e ou provocadores e autores de vandalismo.

Enquanto isso, a Frente repudiou ontem o ataque com bombas de fabricação caseira contra o edifício do jornal El Heraldo, cuja linha editorial é favorável ao golpe.

"Desde o dia do golpe, 28 de junho, iniciamos uma luta de resistência pacífica e nos manteremos nessa forma", afirmou Barahona, consultado pela Prensa Latina.

Barahona apontou que o país está retornando a uma situação similar à dos anos 80 do século passado, quando a própria polícia realizava ações desse tipo para justificar depois a repressão contra o movimento popular.

lac/rl/cc

Fonte: PRENSA LATINA



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